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Uma pequena prévia do que muda na estrutura das normas e
por que:
A ISO pretende, com essa revisão, proporcionar condições
idênticas de estrutura, texto, e de termos e definições comuns para as normas
de sistemas de gestão. Isto irá garantir uma consistência entre futuras normas
de sistemas de gestão e revisões das atuais, facilitará a gestão integrada e
simplificará o uso das normas. Ela também tornará as normas mais fáceis de ler
e, com isso, serem entendidas pelos usuários.
Apesar de compartilhar elementos comuns, as normas ISO
vêm em diversas formas e estruturas. Isto, por sua vez, resulta em alguma
confusão e dificuldades na fase de execução. Um novo suplemento de regras
da ISO exige que todas as comissões técnicas sigam o Anexo SL ao
desenvolver ou revisar normas. Veja o quadro 1.
Essa estrutura seria a base para todas as normas, e nela
os técnicos, ao desenvolverem uma nova norma ou revisar uma já existente,
deverão encaixar seus requisitos.
A nova estrutura não vai, por si só, melhorar as normas
de forma significativa. No entanto, deve tornar mais fácil para qualquer
organização aplicar mais de uma norma em algum momento de seu sistema de gestão
a fim de atender a múltiplos objetivos. A finalidade maior dessa mudança é
atender, portanto, a tendência de aplicação de Sistemas Integrados de Gestão.
ISO 9001:2015, O QUE VEM POR AÍ.
11 DE JULHO DE 2013
No último The Proof você ficou sabendo o que deve mudar
na nova versão da ISO14001. Nesta edição, o The Proof adianta a seus leitores
as principais alterações que o draft da norma apresenta, para o escopo do SGQ,
as prováveis mudanças da norma ISO 9001.
A última revisão foi feita em 2008, e o grupo de trabalho
TC176-SC2-WG24 pretende soltar a revisão final no último trimestre de 2015. Um
draft da norma revisada deverá estar disponível em 2014 para
votação e comentários.
São esperadas algumas mudanças estruturais, sem perda na
harmonização com outros sistemas de gestão. Assim como ocorreu com a ISO
20121:2012, Sistemas de Gestão da Sustentabilidade de eventos.
A versão revisada da norma ISO 9001 contará com dez
seções.
Escopo
Referências normativas: as duas seções terão uma
redação específica da norma ( incluindo-se o resultado esperado)
Termos e definições: referência a termos comuns e
definições básicas descritas no anexo SL, assim como qualquer outro que
se refira exclusivamente ao SGQ
Contexto da organização: nesta seção incluem-se os
requisitos relativos à compreensão da organização com relação à aplicação da
norma, necessidades e expectativas das partes interessadas,o
alcance do SGQ e o próprio SGQ
Liderança: Liderança e comprometimento da alta direção,
política do SGQ, assim como funções, responsabilidades e autoridade
Planejamento: ações para abordagem de riscos e
oportunidades, objetivos do SGQ e planos para atingi-los.
Recursos: recursos necessários para o
SGQ, qualificação de pessoal, treinamento, sensibilização, comunicação e
informação documentada.
Operação: Planejamento e controle operacional.
Avaliação de desempenho: monitoramento, medição, análise
e avaliação, auditoria interna e análise crítica pela alta direção.
Melhoria: não conformidade, ações corretivas e melhoria
contínua.
Além de algumas mudanças gerais de redação (utilização do
termo “informação documentada” para substituir as referências a “documentação”
e “registros” por exemplo), o texto que o anexo SL exige que seja utilizado não
contém requisitos específicos para “ações preventivas”. Embora esteja claro que
isso se deva ao fato de que um dos principais objetivos de qualquer
sistema de gestão é atuar como uma ferramenta de prevenção à não
conformidade, a “ação preventiva” poderá ser incluída na versão
final revisada da norma ISO 9001.
O anexo SL inclui um requisito específico para que as
organizações determinem os riscos que devem ser levantados para assegurar que o
sistema de gestão possa de fato atingir os resultados desejados, prevenir ou
reduzir os efeitos não desejados e alcançar a melhoria contínua. Cada
norma de sistema de gestão pode definir o risco em termos que sejam relevantes
para seu escopo específico, o que também se aplica à norma ISO 9001 em relação
à conformidade de produtos e serviços e à satisfação do cliente.
É evidente que nesta etapa do processo de revisão, nada
há de definitivo sobre o conteúdo da versão final revisada da norma. E até que
a versão final seja publicada no final de 2014, ninguém pode fazer
prognósticos definitivos sobre os requisitos, detalhamento dos trâmites
internos ou modificações de procedimentos,nem tampouco do processo de
transição do atual certificado da ISO 9001.
Como deve ficar a ISO 9001:2015
O Quadro 2 apresenta a comparação entre a estrutura atual
da norma e a adotada pelo Anexo SL:
Aqui, no momento, entramos no campo das suposições.
Até a cláusula 3 tudo se encaixa perfeitamente, mas daí
em frente os requisitos atuais (e possivelmente alguns novos) deverão ser
reorganizados.
O capítulo 4 atual seja distribuído entre o 4, 6, 7 e 8
da nova estrutura.
O capítulo 5 atual deve ficar entre o 4 e o 5 da nova estrutura.
O capítulo 6 atual pode ser absorvido no 6 da nova estrutura, com exceção da
parte de RH, que deve migrar para o 5.
O capítulo 7 atual deverá ser distribuído entre o 7 e o 8 da nova estrutura.
E finalmente, o capítulo 8 atual se dividirá nos itens 9 e 10 da nova
estrutura. – Acreditamos também que o uso de indicadores deverá ser enfatizado
no item 9.
FONTE : Quality progress, Site oficial ISO